Serra do Lopo

Realizei no sábado, 17 de dezembro, uma trilha pela Serra do Lopo, localizada em Extrema, Minas Gerais com a Bioventura, em um grupo de quatro pessoas.
Saímos de São Paulo com o guia Edson pontualmente às 7h30. Pegamos a Fernão Dias rumo a Extrema, que se não fosse o tempo de quase uma hora parados na estrada por conta de manutenção nas pistas, teríamos chegado bem mais cedo. Iniciamos a trilha 10h30.

Nosso objetivo era a Pedra do Cume. Antes, porém, passaríamos pelas Pedras do Marino, dos Cabritos e das Flores. Estava um dia agradável, o sol não estava muito forte, perfeito para trilhar no meio da mata fechada. E lá fomos nós... Com mais ou menos 40 minutos de caminhada, chegamos a Pedra do Marino. É apenas a primeira pedra, mas dela já temos um visual e tanto!

Ao longe, a vista do cume da Serra do Lopo, nosso grande objetivo...












Seguimos na trilha mata a adentro rumo a Pedra dos Cabritos. Chegamos nela com mais ou menos 30 minutos. E a altitude só aumentava e a cidade de Extrema ficava cada vez menor...

Próxima parada, Pedra das Flores e o nosso grande objetivo final cada vez ais perto...

Ficamos um bom tempo admirando a paisagem e recarregando as energias para o próximo desafio: subir o cume da Serra do Lopo.

A vista da foto acima é a Represa de Joanópolis, uma das represas principais do Sistema Cantareira, que há dois anos atrás estava completamente seco. Hoje, começa aos poucos, se recuperar.

Em fotos, a caminhada final até o cume da Serra do Lopo:

A 1700 metros acima do nível do mar, divisa dos estados de São Paulo e Minas Gerais, lá está ela: a Pedra do Cume!!!

Após o esforço e a recompensa, hora de recarregar as baterias para a descida:

Depois da comilança... hora da sesta!!!

Não iríamos partir sem antes registrar em grupo essa conquista!!!

Agradeço ao Edson, nosso guia nessa expedição. Sem ele não teríamos chegado ao Cume dessa serra!

Todas as fotos deste post foram feitas por ele.

Foi uma trilha mais pesada, mas que valeu cada esforço. Voltei para casa renovada! Novos cumes virão. Aguardem...

Marcelle Marinho

Contato Bioventura - Guia Edson

Site: www.bioventura.com.br

Guia da mochila - Sudeste

Acabei de ler este livro. Um diário de bordo de viagem. É o relato de quatro pessoas, que se conheceram pela internet, com algo em comum: a paixão por viagens, aventuras e sede de conhecer lugares novos. Guilherme, Helena, Breno e Maria, um grupo disposto a desbravar a região sudeste, conhecendo a região uns dos outros.

Foram seis meses de planejamento e preparação, discussão dos roteiros, o que levar... O roteiro decidido: Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro.

Cidades visitadas em cada estado:

Minas Gerais: Belo Horizonte, Ouro Preto, quilombo Lavras Novas, Teófilo Otoni, Salinas, Montes Claros, São Roque de Minas, Pato de Minas, Patrocínio, Uberlândia, Uberaba, Peirópolis, Juiz de Fora, Poços de Caldas. 

Espírito Santo: Vitória, Vila Velha, Santa Cruz, Dunas de Itaúnas, Conceição da Barra, Nanuque. 

São Paulo: Barretos, São José do Rio Preto, Penápolis, Araçatuba, Presidente Prudente, Águas de Santa Bárbara, Botucatu, Brotas, Ribeirão Preto, Mococa, São Paulo, Santos, São Sebastião. 

Rio de Janeiro: Parati, Angra dos Reis, Volta Redonda, Campos, Quissamã, Macaé, Cabo Frio, Niteroí, Rio de Janeiro. 

Para quem gosta de viajar, conhecer outros lugares, é uma excelente dica de leitura.
Recomendo.

Marcelle Marinho

Holocausto Brasileiro

Esse livro me chamou a atenção pela capa e a chamada nela. No maior hospício do Brasil, conhecido como Hospital Colônia, em Barbacena, Minas Gerais, foram mortos, 60 mil pessoas, na maior parte do século XX. Particularmente, não conhecia a história do Hospital Colônia. Comecei a lê-lo e a cada página, ficava aterrorizada com que lia e as imagens que via. Homens, mulheres e crianças, em sua maioria, sem diagnóstico nenhum de qualquer doença mental, foram internados à força no Colônia. Eram epiléticos, alcoólatras, mulheres confinadas pelos maridos, homossexuais, alguns apenas eram tímidos. Ali, eram torturados, violentados. Morriam de frio, fome, por negligência, por meio do choque elétrico, que eram aplicado várias vezes ao dia e sem nenhum critério. 

Um livro que vale a pena ser lido, a fim de que se conheça uma parte da história brasileira. 

Marcelle Marinho

Holocausto Brasileiro. 

Daniela Arbex

Geração Editorial