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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Dica de leitura - Quarenta dias


Li esse em 2017. Alice é uma professora aposentada, que mantinha uma vida pacata em João Pessoa até ser obrigada pela filha a deixar tudo para trás e se mudar para Porto Alegre. Mas uma reviravolta familiar a deixa abandonada à própria sorte, numa cidade que lhe é estranha, e impossibilitada de voltar ao antigo lar. Ao saber que Cícero Araújo, filho de uma conhecida da Paraíba, desapareceu em algum lugar dali, ela se lança numa busca frenética, que a levará às raias da insanidade. "Eu não contava mais horas nem dias", escreve Alice. "Guiavam-me o amanhecer e o entardecer, a chuva, o frio, o sol, a fome que se resolvia com qualquer coisa, não mais de dez reais por dia."



Marcelle Marinho

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Viagem à Gramado - RS - Parte I


Realizei, no dia 2 de agosto de 2015, mais um sonho. Nova viagem solo e de avião. Foi para mim uma grande conquista. O destino escolhido para esta viagem: Gramado, no Rio Grande do Sul, em pleno inverno. Foram meses de preparação, escolha do local de hospedagem, reserva de passagens, pesquisa das atrações locais... O voo foi de São Paulo para Porto Alegre, já que Gramado não possui aeroporto. Até que tudo estava pronto e era hora então da tão sonhada viagem. Estava ansiosa para esta viagem. Seria minha primeira viagem de avião. Apesar de tudo, dormi bem na noite anterior. 
Cheguei no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo às 11h30. Depois de uma longa espera, embarquei às 14h. Estava tão concentrada em chegar logo em Porto Alegre que sentia minha mente vazia, confesso que nem prestei atenção as instruções de segurança. Uma vez no ar, não senti nada. Tinha a impressão que não saíamos do lugar. Uma hora e meia depois, estava no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. 
Assim que cheguei ao aeroporto, comprei a passagem de ônibus para Gramado. Apenas 15 minutos de espera mais duas horas e meia subindo a serra gaúcha. Às 19h cheguei na rodoviária no centro de Gramado. Por já ser noite e não conhecer a cidade, optei por pegar um táxi. O taxista, muito solícito, me deixou no Gramado Hostel. Estava muito cansada. 
Acomodei-me no quarto e conheci duas meninas: a Natali, de Juiz de Fora-MG e a Tatiana, de Macaé-RJ. Combinamos de sair para comer. Nosso primeiro prato foi... fondue de chocolate! Hum...
Uma das primeiras coisas que me chamou a atenção em Gramado foi a hospitalidade dos moradores para com os turistas. A cidade está realmente preparada para o turismo. Outro ponto que merece destaque: as ruas em Gramado não tem semáforos. O trânsito é organizado por rótulas e os motoristas simplesmente param na faixa para os pedestres atravessarem. Achei fantástico!

Essa é só a primeira parte. A viagem continua...

Marcelle Marinho