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sábado, 20 de outubro de 2012

QUAL O PREÇO DA ACEITAÇÃO?

Seguimos tantas regras canonizadas pela sociedade como certas e intransponíveis. Pensamos em mudar ou lutar por algo diferente do esperado pelos grupos sociais.
Como serei aceito? 
Como serei recebido? 
Será que devo? 
Será que posso? 
Tenho a vida que desejo? 
Tenho a profissão que desejo? 
Fui a todos os lugares que gostaria? 
O que tenho feito por mim? 
Minha vida está valendo a pena? 
Qual o próximo passo? 
Qual o meu valor?
As vezes depositamos nas mãos de outros o nosso destino, valor e desejos. . .

Não temos as respostas esperadas, lágrimas escorrem na face e o coração ressoa um leve desapontamento.
O que resta? 
Aceitação!
Qual o preço?
Bj.  My. 
Myriam Baraldi
(myterapia@gmail.com). 

quarta-feira, 28 de março de 2012

DRÁCULA

Estava pensando hoje sobre o filme de Drácula.
Conde Drácula foi um personagem criado a partir de uma pessoa real, na época considerado um tirano.
Estou apenas vagando minhas ideias, mas o nosso personagem Drácula era um hipnotizador.
Ele não possuia uma estatura privilegiada, vestia -se impecavelmente, e utilizava de rara educação.
Dormia em um caixão luxuoso e num belo dia apaixonou -se por Mina.
Era um homem semi-morto e podia deslocar -se com agilidade para qualquer lugar, desde que estivesse no período noturno.
As mulheres eram fascinadas por esse homem estrangeiro, que vestia sempre casaco e cartola, e em poucos minutos sugava -lhes o sangue e perdiam a alma para vagarem no inferno.
O que nos lembra esse personagem importante do nosso cinema ?
Desejos que os homens e mulheres tem em suas vidas.
Medo da morte.= Desejo da imortalidade
Paixão desenfreada pelo desconhecido.
Encantamento pela imagem e riqueza.
Olhar hipnotizante por falta de poder físico.
Total descaso com os sentimentos.
Transformação da alma em submissão aos desejos.

Fica o questionamento:

Quantos vampiros Dráculas encontramos em nossos caminhos?
Quantas vezes podemos escapar de situações aterrorizantes ou que imobilizam e não fazemos?
Quantas vezes buscamos paixões avassaladoras e destruimos nossas almas e coração?
Quantas vezes desejamos estar em situações diferentes das que vivemos, e abrimos mão das dificuldades para encontrar pela frente surpresas desagradáveis, concretas e amargas?
Quantas vezes nos encantamos com o lugar, a roupa, as cores, formas e promessas, sem nos dar conta de quanto isso vai custar?

Boa noite a todos!

Myriam Baraldi
Advogada Educadora Ambiental e Terapeuta Holística