Lido em 2017. Esse livro foi escrito em forma de diário por Carolina Maria de Jesus, uma catadora de material reciclável que morava na favela do Canindé na década de 1950. Retrata o cotidiano de sua vida, por vezes triste e cruel. Tem uma linguagem muito simples, os erros de sua escrita no livro incomodam à primeira vista. Foram mantidos de propósito. É uma linguagem contundente, realista e ao mesmo tempo sensível quando conta o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na favela do Canindé.
Leitura essencial para nos mostrar que passado tanto tempo pouca coisa mudou na vida de quem vive em comunidades da periferia espalhadas pelo Brasil.
Marcelle Marinho
Marcelle Marinho