Imagine que as perdas são como galhos ou folhas que caem da árvore.
No solo úmido, com o tempo e aos poucos, essas partes descartadas do tronco começam a germinar...
Nossas lágrimas como a água da chuva limpam nossa alma das tristezas e desespero.
As lágrimas guardadas trazem sofrimento interior e nada resolvem perdidas no ambiente.
Procure soltar o que sente e vá para um lugar de árvores e plantas. Pode ser o seu mini Jardim. Entre em contato com a sua essência.
Descubra o que lhe dá vida!
Parece muito difícil?
Difícil é quando se chega ao beco sem saída, como uma doença ou um desespero, nada existe...
Então recupere sua energia.
Fortaleça seus sonhos.
Seja você...
As tristezas e decepções são perigosas. Envenenam o corpo e matam!
Salve- se! Lembre de que temos um senso muito forte de lutar pela sobrevivência.
Então quando percebemos que existe perigo, o único modo de agir é lutar pela vida.
Portanto, respire profundamente e retire-se desse marasmo que está amarrando suas mãos e que cega sua coragem.
Arranque a venda dos olhos.
Amplie seus braços...
Você consegue!
Vá em frente. Deixe pra trás o que lhe causou tanta dor.
Ao germinar a vida em instantes terríveis, a melhor atitude é continuar a cuidar da mudinha que surgiu nas dificuldades.
As ideias tem a força motora de transformar situações.
O trabalho cansativo tem o objetivo de construir uma nova vida.
Coragem!
Transforme esse sofrimento em algo bom.
Eu acredito em você.
Bj. My
Myriam Baraldi (myterapia@gmail.com).
domingo, 11 de janeiro de 2015
Germinar ideias
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
A Raiva
No dia 25 de Dezembro de 2014 as explosões de fogos de artifício estavam ensurdecedoras.
Meu cachorro Titico Gordo voava no ar a cada estrondo.
De repente, no meio da bagunça a pequeninha Cachorrinha Pug Mel, nossa Pincher, decidiu pegar uma bolinha vermelha do Titico.
Na primeira explosão dos fogos, ele a mordeu e, a desesperada aqui acabou sendo mordida também, pois justo na hora de apartar a briga novo estrondo se fez na rua.
Minha mão ficou enorme e roxa.
A dor era terrível.
A raiva explosiva.
Estava com muita raiva do cachorro Titico Gordo.
Meu cachorro... a quem salvei de maus tratos.
Enquanto lavava as mãos e colocava gelo para o inchaço, eis que surge o Titico Gordo com todas as bolinhas na boca para brincar!
Meus olhos ficaram cheios de lágrimas.
Chorei muito...
Eu estava com raiva.
A dor despertou a Raiva que tenho aqui.
O Titico? Agiu pelo impulso e medo.
Eu agi com dor e raiva.
Chorei bastante.
Ajoelhei no chão e abracei meu cachorro com amor.
Agradeci por mostrar novamente quanto ainda é necessário estudar e aplicar os ensinamentos.
Estamos aqui para nossa reforma íntima.
Hoje fez 15 dias do desastre das bombas. Minha mão ainda dói, porém meu coração está leve de novo.
Obrigada ao Universo pelos ensinamentos desses Mestres Peludos que vivem em nossas vidas.
Bj. My (myterapia@gmail.com)
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
A marca do Desvalor
Quando uma pessoa dedica sua história de vida a algum trabalho ou pessoas e, simplesmente é descartada, a dor se torna insuportável.
Suas crenças e dificuldades vivenciadas ficam perdidas no limbo.
Perdem-se a cor e todos os atributos.
Olha o relógio e percebe o tempo que correu como água no riacho.
Suas escolhas...
Seus enganos...
Suas perdas!
Até seus ganhos.
Quantos caminhos que abriu mão?
Quantas vezes fechou os olhos para a verdade?
Eis que o descarte se fez e nada pode ser feito no momento.
As cicatrizes são leves frente às chagas que fervem no coração.
Então vem a lenda:
Diz a lenda que um sábio, ao passar com seu aprendiz frente a uma casa simples na beira de estrada, determinou que o aluno empurrasse na ladeira a única vaca de criação que a família tinha no quintal.
Espantado, o jovem questionou o motivo, mas fez o determinado.
Dez anos depois, o jovem se tornou um Mestre, sua consciência não o deixava tranquilo.
Então retornou ao local onde existia a família e a vaca.
Perguntou aos vizinhos e disseram que a família estava rica.
Abismado fez diversas perguntas.
Os vizinhos responderam que a família vivia da venda de queijos produzidos pelo leite da única vaca que tinham na criação.
Uma noite encontraram a vaca morta no buraco e permaneceram em luto.
Alguns meses se passaram e o marido teve que encontrar emprego.
A esposa arrumou outro trabalho.
Os filhos mudaram de escola, estudaram... E o mais velho se formou médico.
Novas possibilidades surgiram e a família melhorou de vida.
Diz a lenda que as vezes é preciso jogar a vaca da ladeira!
No início parece que o mundo está cinza. O universo se encarrega de colocar as peças certas na engrenagem.
As cicatrizes ficam aparentes, mas a alma se renova.
É necessário prestar atenção nos sinais!
Bj. My (myterapia@gmail.com)
quinta-feira, 17 de maio de 2012
PENSAMENTO DE HOJE...
PROVÉRBIO INDIANO.
Myriam Baraldi