Fiz essa leitura em 2018, antes do livro virar série na televisão. É uma distopia teocrática onde, após uma revolução, todas as mulheres se tornam propriedades do Estado, que tem como promessa e objetivo o controle de natalidade a qual a sociedade de Gilead tem enfrentado. O livro descreve um regime abusivo, que cerceia os direitos humanos e suas liberdades. A autora nos apresenta uma realidade que por mais dura e absurda que seja, nos toca ao intercalar momentos do presente e passado da protagonista. Todos os seus passos e condutas são monitorados pelo Estado. Uniformizada e considerada sortuda por compor o time das mulheres férteis, é colocada na casa de um dos comandantes para que tenha filhos dele.
É uma leitura densa, pesada em muitos momentos, mas que traz consigo muitos questionamentos possíveis de serem aplicados a sociedade atual.
Marcelle Marinho
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