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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

A Sombra Escura

A Sombra Escura

Gine conheceu Clausur numa balada. Era Agosto de 2011. Tudo tão rápido. 
Uma bebida, uma dança,  um beijo, a vontade de rir e sair correndo para um mundo novo. A paixão. 
A sedução.  Os segredos. Tudo era bom. 
Enfim, após seis meses de namoro, anunciaram o casamento. O bebê já estava no pacote da viagem. 
Casamento realizado e o bebê presente. 
Tudo era sorriso. 
Acordaram no dia seguinte. 
Clausur embriagado e nervoso. Gine surpresa. 
- Você era tão alegre e doce? O que aconteceu?
E num tom ríspido,  Clausur respondeu que a mãe  o preveniu que a mulher é ótima antes de casar, e depois só restam cobranças.  
E num golpe de agilidade, empurrou Gine, e foi cheirar uma carreira de pó branco na mesa da sala de jantar.
Respirou, deu um sorriso para a esposa, e alegre avisou que o dia começou.  
Então Gine percebeu que toda a alegria que Clausur carregava era feita de drogas. 
O bebê estava vindo. Gine teve medo. 
Como cuidar de um bebê no meio das drogas?
Um dia o marido sorri e no outro a machuca. 
E sua familia? Não podia contar com eles.
Melhor seguir nessa história.  
O bebê nasceu. 
Uma linda menina, morena e bem cabeludinha. 
O marido agradece as enfermeiras. 
Vão para casa. E lá o inferno recomeça.  
A bebê chora e a mãe apanha. 
A bebê acorda e a mãe apanha. 
Então Clausur decide entregar o bebê para adoção.  Gine perde o chão.  
Na insegurança chora escondido. 
No fórum, o Juiz e o Promotor querem saber da mãe os seus motivos. De olhos baixos, a Mãe desce as alças do sutiã,  seu corpo marcado de queimaduras de cigarro. O Promotor quer ouvir o pai, na mesma sala. 
Clausur solta gargalhadas e perde o controle. Segura a esposa e diz que a família é dele e faz o que deseja sempre. 
O Judiciário toma as providências de proteção. 
Atendo Gine para uma Constelação.
Pergunto quantos irmãos tem,  se os pais são  vivos e se estão juntos, ao que Gine responde:
- Minha mãe é costureira. A mãe dela também.  
Tenho 7 irmãos,  cada irmão veio de um pai. Nasci quando minha mãe tinha 13 anos. 
Foi abusada pelo irmão.  Minha avó? Expulsou minha mãe de casa. Falou que estava desviando meu irmão da Vida correta. O meu avô? Sumiu quando minha mãe teve o meu tio. Ele bebia e espancava minha mãezinha.  
-Eu vi tudo. E meu pai? Ahhhh. Era um militar. Rígido e cheio de regras. Visitava eu e minha mãe no bimestre, trazia chocolate. Morreu de cirrose. Eu só queria ser feliz...
Gine caiu no choro. A bebezinha no colo.
Abrimos a Constelação.  Frases sistêmicas e lágrimas escorriam no Campo. 
Ao final um suspiro.  
Gine olha a bebezinha, sorri e compreende que tudo aconteceu como uma repetição de crenças estabelecidas no sistema daquela família.  
A bebezinha tem a possibilidade de fazer diferente. Um futuro mais leve pode ser o caminho. 
Gine levantou com a Bebê no colo e agradeceu por estar mais leve. Ela sentia culpa e raiva. 
Agora segue fortalecida. Tirou da bolsa uma foto que recebeu da assistente social.
Na foto uma máquina de costura era um presente da ONG Mulheres Verdes. 
Recebeu as forças da segurança e da coragem.
Recebeu a vida. 
Agora as mudanças dependem da Atitude.
Tudo passa...
Tudo está certo nesse mundo invertido. 💖

(Nomes fictícios). 

Myriam Baraldi Psicanalista, Aromaterapeuta, Professora de Constelação Sistêmica Integrativa, especialista em Dependência Química pela UNIFESP /UNIAD, em Mediação Sistêmica e em Contratos Sistêmicos.  Advogada Sistêmica.

sábado, 7 de julho de 2018

Mediação Sistêmica Xamânica - MYMA

https://youtu.be/uLfvBXyDpfc

Julho 2018.
Sexta Sistêmica às 19 horas.


Foram efetuadas três constelações. Muitas informações para Conscientização.  

O tambor e a Maracá foram utilizados.
Campo muito generoso.

Facilitadoras do MYMA: 

Myriam Baraldi e Magali Ferreira

terça-feira, 5 de junho de 2018

O olhar crítico

Estive num café no final da tarde.
Muitas pessoas entravam para escapar do frio cortante.
Duas senhoras conversavam animadas sobre pontos de crochê.
A atendente não sentia frio, pois corria de mesa em mesa e a máquina de café funcionava de minuto a minuto.
Um senhor ligava nervoso para alguém e exclamou que não conseguia falar com a namorada. Contou a todos em bom tom que estava namorando, após 5 anos de cicatrização do divórcio.
Animado contou que encontrou uma jovem senhora  e logo pretendia residir com a amada. Descreveu os predicados e sua alegria pelo namoro.
Ao retirar- se  do estabelecimento três homens riram e questionaram como seria a namorada escolhida.
Observei tristemente como os seres humanos, homens e mulheres, gostam de compartilhar tristezas. As alegrias do outro são criticadas.
Pensei a quanto tempo aquele homem ou a mulher permaneceram sozinhos, e de certa forma estavam realmente alegres com o namoro.
Então o olhar crítico daqueles homens demonstra quanto nós ainda temos a evoluir em nossa humanidade.
A capacidade de Amar o outro ainda é difícil. 
Boa noite. My.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

AMOR ENTRE PATAS...


Já tive muitos animais, sempre considerados crianças de penas e pelos...
Em 2008 salvei na rua um pastor belga, o qual levou o nome de Negão. Algumas semanas antes de conhece-lo sonhei nitidamente com um cão preto. Dias depois vi perambulando na rua um enorme cão de guarda, sozinho e magro. Pensei que esse cão, já adulto, poderia estar perdido.
Logo, o destino bateu literalmente a minha porta. Gritos e batidas foram ouvidas, e saí para averiguar o que se passava no portão, a cena era terrível. O cão pastor tinha discutido com um Yorkshire minúsculo por conta de uma grande paixão, uma cadelinha loira.Brigaram e o pequeno foi mordido, e acabou falecendo...
O ser humano que muitas vezes é instintivo, mostrou seu lado selvagem e incoerente. Os vizinhos gritavam que lá estava um "cão monstro". Apedrejaram, deram pauladas e machucaram o enorme assassino!
A salvação foi o meu portão. Durante semanas eu olhava para o cão e ele olhava pra mim. Eu sonhava que seria atacada e ele nem chegava direito perto da comida. Até que um dia tomei coragem, peguei a mão cheia de ração e enfiei na boca dele, foi um susto terrível, pra ele!
Horas mais tarde lá estava o Negão todo esparramado no chão, como um tapete, esperando receber meus carinhos. E assim foi por 2 (dois) anos...
O Negão se transformou em um lindo cão de guarda, que tomava conta de todos os carros e casas do local. Esse era o monstro assassino!
O Negão ficou muito doente. Fiz o possível e o impossível para ajudar, mas a doença lhe roubou a vida.
A tristeza era grande, e o amor jamais pode ser substituído, mas utilizado para outros. A
Mel Pug foi adotada, uma cachorrinha pincher extremamente arteira.
Tive uma gatinha chamada Tina, de 11 anos, e ela também faleceu em 2011 após tomar uma vacina e ter efeitos colaterais. Adotamos a Nina, uma gatinha branca e preta, que estava escondida num estacionamento, era minúscula e brava...
Cheguei em casa, apresentei a Pug para a Nina e as duas dormem e fazem as bagunças juntas!
É uma dupla do barulho. A gata Nina sobe nas mesas, olha fixamente pra Pug e esta entende que deve se preparar para algo. A Nina então empurra o objeto escolhido e a Pug acerta o alvo.
Todos os dias a dupla movimenta -se das 8:30 da manhã até meia noite.
Amor entre patas...
Grande beijo. 4444$$$$. My

É O AMOR...


Nossa... tive a minha LOLLA igualzinha... dormia comigo assim, inteligentíssima!!!!! Obrigada ao grupo no Facebook EU SOU DO BEM. E vocÊ? (foto publicada nesse grupo). Relembrei de minha menina. Amarei até o fim dos meus dias por aqui. O amor que ela nutria por mim era único...
Milhares de pessoas no mundo estão nas ruas nesse exato momento, a mercê da sorte, e a única "mão" estendida para acalmar a solidão é a pata de um cão!
Amor é solidariedade e atenção.
Obrigada. Obrigada. Obrigada! 4$. My..