Li esses dois livros em 2020. São livros curtos, que dá para ler um dia mas de uma profundidade ímpar. Neles Ailton Krenak fala sobre a relação do homem com o mundo e com as pessoas. O homem é a única espécie capaz de transformar o planeta Terra, nem sempre para melhor. Desde a Revolução Industrial a Terra vem sentindo e sofrendo os impactos das inovações tecnológicas. Ailton propõe uma mudança de hábito e de postura perante à Terra, deixar de vê-la unicamente como fonte de recursos inesgotáveis, mas passar a nos vermos como parte do ecossistema da Terra.
Temos hoje uma cultura de globalização que exclui tudo e todos que querem estar fora da lógica de mercado. As populações ribeirnhas, tradicionais e indígenas estão à margem da sociedade nesse formato. O livro cita os Krenak, povo que foi fortemente afetado pelo rompimento das barragem em Mariana, Minas Gerais em 2015.
É mais uma daquelas leituras que fazem a gente pensar muito sobre o que estamos fazendo com a nossa única casa, o planeta Terra.
Marcelle Marinho
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